Música Sertaneja

“Neste viola eu canto e gemo de verdade, cada toada representa uma saudade.” Aonde se poderia encontrar um verso com tanta delicadeza e profundidade?

 

“No rancho funcho, bem pra lá do fim do mundo onde a dor e a saudade cantam coisas da cidade”. Os Sertanejos mesmo longe dos seus rincões, vivem “loucos de saudade, só por causa do veneno das mulheres da Cidade”.

 

Quem consegue descrever uma história comovente como: Fizemos a última viagem, foi lá no sertão de Goiás, fui eu e o Chico Mineiro, também foi o Capataz” …

 

Ou o romantismo simplório de “toda vez que viajava pela estrada de Ouro Fino, de longe eu avistava, a figura de menino”.

 

Depois de Tunico e Tinoco a música sertaneja cresceu e se espalhou por todo o Brasil.

 

Duplas fantásticas surgiram, como Chitãozinho e Xororó, Milionário e Zé Rico, Zezé de Camargo e Luciano, Bruno e Marrone, Cezar Menotti e Fabiano, Vitor e Leo e muitas outras.

 

Ainda algumas com nomes criativos: Gino e Geno, Rio Negro e Solimões, Simpatia e Gente Fina…

 

Surgiram grandes cantores, como Sergio Reis, Paula Fernandes, e os mais recentes, Luan Santana, Michel Teló e agora um Garoto do Sul, com muito futuro: Junior Villa.

 

Só quem ama entende: “é o amor, que mexe com a minha cabeça” … “que veio como um tiro certo no meu coração” …

 

E só quem brigou com a amada entende: “felicidade foi-se embora e a saudade no meu peito ainda mora”

 

Que bom que existe a música sertaneja, simples, criativa, doída, romântica e apaixonada.

 

Enquanto houver amor, ela sobreviverá.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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