mosaico2

ESCREVER LIBERTA

No conto, as asas são largas.

A mão que escreve despretensiosa como um passeio a beira mar, conta algo pequenino, vivido, imaginado, ou mesmo sonhado.

Pouco importa a forma; a mão que escreve, não censura.

Deixe que o vento desenhe os seus cabelos, para que ela possa

livremente registrar, rabiscar, misturar, inventar e escrever.

Escrever pelo simples exercício do invento e da liberdade.

Escrever um conto é assim, a mão tece um pedacinho da vida,

E segue livre, sem mais.