ESCREVER LIBERTA
No conto, as asas são largas.
A mão que escreve despretensiosa como um passeio a beira mar, conta algo pequenino, vivido, imaginado, ou mesmo sonhado.
Pouco importa a forma; a mão que escreve, não censura.
Deixe que o vento desenhe os seus cabelos, para que ela possa
livremente registrar, rabiscar, misturar, inventar e escrever.
Escrever pelo simples exercício do invento e da liberdade.
Escrever um conto é assim, a mão tece um pedacinho da vida,
E segue livre, sem mais.