Não tenho a pretensão de dizer que sei tocar violão. Na minha juventude aprendi algumas posições, sem partitura sem nada, e com elas quando me encanto, tenho acompanhado alguém, cantando vez por outra.
Um dia cheguei para minha filha que também gosta de violão e disse à ela: “ compus uma canção, vou lhe mostrar”.
Cantei a música. No final ela disse: “Aí que bonito. “ Só tem um problema, esta música é do Dorival Caymme, esse grande cantor e compositor brasileiro.
Não acreditei. Ela então baixou um aplicativo no celular e colocou a música que eu acabara de “compor”…
Certamente ouvi esta música tempos atrás. Ficou no meu subconsciente. De repente este liberou a informação, e a música aflorou no meu cérebro, como se fosse minha.
Estou contanto esta história, pois outro dia, sonhei que estava num botequim e nada de mais nada menos que o grande compositor Chico Buarque de Holanda, cantava, tocando o seu violão “ Não se afobe não, que nada é pra já. Amor não tem pressa, ele pode esperar”. Eu não podia vê-lo, só o escutava cantar:
“ E quem sabe então o Rio será alguma cidade submersa”. Puxa que lindo. Logo eu que sempre sonho que estou com algum problema para resolver… Dessa vez meu subconsciente deu uma colher de chá.