Destino

Vida, vento, velas, pra onde me levas? (Raimundo Nonato). Deixa a vida me levar, vida leva eu (Zeca Pagodinho).

 

Os espíritas dizem: “Estamos aqui para cumprir nossa missão”. E eu pergunto: “Existe Destino”? Cada um de nós quando nasce, tem um destino marcado? E aonde fica livre arbítrio do ser humano?

 

Quantas pessoas procuram uma cartomante para saber seu Destino. Terá alguma base lógica?

 

Ninguém pode negar que algumas coisas são traçadas. Porque eu nasci aqui neste lugar, porque pertenço a esta família, porque fui escolhido para ser filho, desse pai e dessa mãe, porque tenho esses irmãos?

 

Então, poderíamos dizer que, a nossa partida foi escolha o Destino. Bem, daí em diante, nós podemos interagir?

 

Podemos dizer que nenhum ser humano é totalmente livre?

 

Todos nascemos com uma carga genética, que não podemos renunciar. Ela está lá. São o fruto dos nossos antepassados. Sem dúvida vai nos orientar pela vida.

 

Nas religiões o Destino é determinado pela Divindade. Existem fatos, fatalidade, que temos que passar?

 

Alheio a nossa vontade, temos ações vitais executadas por nosso organismo: como batimentos cardíaco, circulação sanguínea, respiração, etc. De certa forma é impossível escapar desse Destino.

 

Desde o nosso nascimento, quando viemos ao mundo, em todo momento, é o nosso Destino evoluir, aprender, contestar. Nos tornarmos jovens, maduros, velhos e depois morrermos. Disso ninguém pode fugir, essa etapa final do Destino também é imposto.

 

Conhecer a si mesmo é crucial, é mutável pelas circunstâncias. Não podemos mudar as coisas, mas sim nossa relação com ela, e a maneira de vive-las.

 

Nosso livre arbítrio, então é relativo. “ Vida, vento, velas, pra onde me levas”?

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *