Faço exame de sangue. Resultado: meu colesterol esta nas nuvens. O dobro do máximo recomendado. O ruim esta alto, o bom esta baixo e a soma …
Fico pensando o que me levou a esta situação. Serão as rabadas que minha mãe fazia toda quinta-feira? (parodiando o grande Ronaldo Golias) com todo aquele molho maravilhoso, que a gente passava o pão até o prato ficar limpinho?
Não posso esquecer do pão com manteiga na chapa. Lembro que toda manhã eu comia o meu e o da minha irmã, que não queria engordar.
A picanha, grelhada, com aquela gordurinha de lado. Quem resiste tirar a gordura e comer só a carne?
Esse não sou eu. Comer picanha sem gordura, é como ir num casamento e não comer um bem-casado.
Leio no Google que 70% dos problemas de colesterol são hereditários. Fico aliviado sem dor na consciência. A culpa é do meu tataravô, que passou os gens para meu bisavô, este para o meu avô, depois meu pai, até chegar em mim.
E as batatas fritas, que eu adoro? Com certeza, por ano devo comer uns 36 quilos. Pensando bem, não é muito são 3 quilos por mês, somente.
Queijo prato, bacon, chocolate, milk-shake, sorvete, costelinha de porco, bem torradinha, um bife a milanesa, salsicha! Será que foi isso?
Mas então o que eu posso comer para baixar meu colesterol?
Vou ao Google novamente, e leio:
- Salmão – não gosto
- Nozes – só no natal
- Batata doce – só se for frita
- Feijão – não pode ser feijoada?
- Alho – fica no estomago, sem contar que sou casado e minha mulher não merece.
- Abacate – de sobremesa. Adoro batido com leite condensado.
Adaptando o que diz o filósofo: tudo que é bom ou é pecado, ou aumenta o colesterol!